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dc.contributor.authorLins, Tazla Ingride de Sousa-
dc.date.accessioned2024-05-16T17:36:28Z-
dc.date.available2024-05-16T17:36:28Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/1039-
dc.description.abstractIntrodução: a gestação representa período que requer maior atenção nos cuidados à saúde materna. Para que as mudanças fisiológicas transcorram de forma adequada, alguns elementos são fundamentais, a exemplo do ácido fólico. Estudos sugerem que o baixo nível de ácido fólico materno está associado a um risco aumentado de resultados adversos na gravidez, incluindo parto prematuro, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia. Há também evidências de que a ingestão materna dessa vitamina antes e durante o início da gravidez previne defeitos congênitos do tubo neural e outros desfechos negativos ao recém-nascido, como o baixo peso ao nascer, crescimento fetal deficiente e problemas no desenvolvimento placentário. Objetivo: determinar os fatores associados à deficiência de ácido fólico em gestantes atendidas em um hospital de referência materno infantil para o Nordeste do Brasil e as repercussões no recém-nascido. Métodos: estudo transversal analítico baseado na coorte “Nutrição e infecção: o problema revisitado em função do surto de microcefalia”. Para o estudo atual foram incluídas as gestantes com resultado para dosagem de ácido fólico. A análise estatística foi realizada no programa Stata 12.1. A prevalência dos valores adequados e inadequados de ácido fólico, foram apresentados através de frequências simples e relativas com intervalos de confiança de 95%. Nos objetivos dos fatores associados foram ajustados modelos de regressão simples e múltipla de Poisson. Para o modelo final foi utilizado o teste de Wald para análise da significância estatística de cada variável, considerando para fins estatísticos valor p < 0,05. Resultados: a dosagem de ácido fólico foi realizada em 1.052 gestantes, na qual se apresentou adequado (> 5,38ng/ml) em 91,6%, e inadequado (≤ 5,38ng/ml) em 8,4%. Após a análise multivariada de Poisson com razão de prevalência ajustada inicial e final, a situação conjugal, se solteira/divorciada/viúva (p= 0,026) quando comparada a casada/união estável e idade gestacional ao exame, considerando o segundo trimestre (p=0,020) quando comparado ao primeiro trimestre e a não suplementação de ácido fólico na gestação (p<0,001) quando comparadas as que suplementaram, tiveram razão de prevalência maior na deficiência de ácido fólico. Em relação as repercussões no recém-nascido o presente estudo não encontrou associação entre a deficiência de ácido fólico dessas gestantes e o posterior nascimento dos seus filhos na categoria de baixo peso ao nascer, prematuridade, malformação e nascimento morto. Conclusão: gestantes no segundo trimestre da gestação apresentaram maior percentual de deficiência de ácido fólico, assim como as que não foram suplementadas com esse micronutriente. A situação conjugal considerando a união estável se mostrou favorável a adequação. Quanto às repercussões de sua deficiência nos recém-nascidos são necessários mais estudos com o seguimento dessas crianças e avaliações a longo prazo.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: pregnancy represents a period that requires greater attention to maternal health care. For the physiological changes to occur, some elements are fundamental, such as folic acid. Studies suggest that low maternal levels of folic acid are associated with an increased risk of adverse pregnancy outcomes, including preterm birth, gestational hypertension, and preeclampsia. There is also evidence that maternal intake of this vitamin before and during early pregnancy prevents congenital neural tube defects and other negative outcomes for the newborn, such as low birth weight, poor fetal growth, and problems with placental development. Objective: to determine the factors associated with folic acid deficiency in pregnant women attending a maternal and child referral hospital in Northeast Brazil and the repercussions on the newborn. Methods: an analytical cross-sectional study based on the cohort "Nutrition and infection: the problem revisited due to the microcephaly outbreak". The original study was conducted with pregnant women attending the prenatal outpatient clinic at the Women's Care Center in a referral hospital, and for the current study, pregnant women with folic acid level results were included. Data were extracted from the original database, and an ad hoc database was created with information relevant to the objectives of the current study. Statistical analysis was performed using Stata 12.1 software. The prevalence of adequate and inadequate folic acid levels was presented as simple and relative frequencies with 95% confidence intervals. In the objectives of the associated factors, simple and multiple Poisson regression models were adjusted. The Wald test was used for the final model to analyze the statistical significance of each variable, considering a p-value <0.05 for statistical purposes. Results: folic acid levels were measured in 1,052 pregnant women, with levels considered adequate (> 5.38ng/ml) in 91.6% and inadequate (≤ 5.38ng/ml) in 8.4%. After multivariate analysis of Poisson with initial and final adjusted prevalence ratios, marital status, being single/divorced/widowed (p= 0.026) compared to married/in a stable union, and gestational age at the time of the test, considering the second trimester (p= 0.020) compared to the first trimester, as well as non-supplementation with folic acid during pregnancy (p<0.001) compared to those who supplemented, had a higher prevalence ratio for folic acid deficiency. Regarding the repercussions on the newborn, this study found no association between the folic acid deficiency in these pregnant women and the subsequent birth of their children in the low birth weight, prematurity, malformation, and stillbirth categories. Conclusion: pregnant women in the second trimester had a higher percentage of folic acid deficiency, as did those who were not supplemented with this micronutrient. Marital status, considering a stable union, was favorable for adequacy. Further studies with follow-up of these children and long-term evaluations are necessary regarding the repercussions of folic acid deficiency in newborns.en
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDeficiência de ácido fólicopt_BR
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.subjectRecém-nascidopt_BR
dc.subjectDefeitos do tubo neuralpt_BR
dc.titleFatores associados à deficiência de ácido fólico em gestantes atendidas em um hospital de referência materno infantil para o nordeste do Brasil e as repercussões no recém-nascido: estudo transversalpt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages73 f.pt_BR
dc.higia.orientadorCaminha, Maria de Fátima Costa-
dc.higia.coorientadorArruda, Ilma Kruze Grande de-
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais no pré-natal, parto e puerpériopt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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