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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCavalcanti, Ana Gabriela Leal-
dc.date.accessioned2019-04-15T18:35:18Z-
dc.date.available2019-04-15T18:35:18Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/106-
dc.description.abstractIntrodução: aproximadamente dois terços dos bebês prematuros extremos necessitam de assistência ventilatória mecânica invasiva (AVMI) ao nascer, porém quando mantida por tempo prolongado pode trazer efeitos adversos importantes. A decisão do momento ideal para extubação normalmente se baseia no julgamento clínico, gerando uma taxa de falha de extubação entre 5% e 40% que está associada ao aumento do tempo de ventilação mecânica, dias de internamento hospitalar e mortalidade, o que demonstra que apenas o julgamento clínico é insuficiente para determinar o momento ideal da extubação. O teste de respiração espontânea (TRE) avalia a tolerância do paciente à respiração não-assistida, o qual funciona como um teste para definir a probabilidade do sucesso da extubação, que pode fornecer informações úteis a respeito da capacidade do paciente de respirar espontaneamente, porém em recém-nascidos pré-termo (RNPT) o uso de testes de respiração espontânea ainda é pouco frequente devido à escassez de estudos. Objetivo: avaliar a acurácia do TRE no modo Pressão contínua em vias aéreas (CPAP) por 15 minutos na predição do sucesso da extubação em recém-nascidos prematuros ventilados mecanicamente. Métodos: estudo de acurácia prognóstica com delineamento prospectivo. Foram incluídos recém-nascidos pré-termo ventilados mecanicamente por no mínimo 24 horas com parâmetros ventilatórios reduzidos e elegíveis para extubação de acordo com julgamento clínico da equipe. Foram excluídos aqueles com malformações congênitas graves, enterocolite necrosante, hemorragia intraperiventricular graus 3 e 4, síndrome hipóxico-isquêmica grave e extubação não planejada ou acidental. Após decisão da equipe clínica para extubação, todos foram submetidos ao TRE em CPAP por 15 minutos. Independente do resultado do teste, todos os bebês foram extubados e mantidos em VNI ou oxigenoterapia de acordo com tolerância. O sucesso de extubação foi considerado após 48 horas sem suporte invasivo. A partir das frequênciasdefalhaesucessonoTREeextubação,calculamossensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e razões de verossimilhança positiva e negativa. A análise de regressão logística multivariada foi realizada para avaliar a existência de alguma associação das variáveis clínicas com o sucesso de extubação. As principais variáveis analisadas foram idade gestacional, peso ao nascimento, presença de síndrome do desconforto respiratório, sepse, persistência do canal arterial, hemorragia intraperiventricular, broncodisplasia, sucesso no TRE e apgar no quinto minuto de vida. Os participantes foram divididos em dois grupos: falha ou sucesso da extubação e comparados através do t-student para variáveis normais e Mann-Withney para as não-normais. Considerado p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 46 RNPT, dos quais 33 bebês (72%) foram extubados com sucesso. Trinta e nove crianças passaram no TRE, e entre estas, apenas 7 obtiveram falha na extubação. Sete bebês falharam no teste, e destes, apenas um permaneceu extubado. O TRE apresentou 97% de sensibilidade, 46% de especificidade, 82% de valor preditivo positivo, 86% de valor preditivo negativo, razão de verossimilhança positiva de 1,80 e negativa de 0,07 para o sucesso de extubação. A análise multivariada demonstrou que o peso ao nascer, apgar no quinto minuto e TRE positivo foram maiores para o grupo sucesso de extubação. Conclusão: O TRE em RNPT foi capaz de predizer o sucesso da extubação com acurácia moderada, com boa sensibilidade, porém baixa especificidade para o sucesso da extubação. Os recém-nascidos com teste positivo tem aumento de probabilidade de permanecer extubados, enquanto os que falharam apresentam redução importante desta probabilidade. RNPT com maiores peso ao nascimento, Apgar no quinto minuto e TRE positivo tem maiores chances de sucesso de extubação. Dessa forma, sugere-se o uso do TRE como mais um indicador para auxiliar o julgamento clínico na decisão da extubação.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectExtubaçãopt_BR
dc.subjectRecém-nascidopt_BR
dc.subjectDesmame do respiradorpt_BR
dc.titleAvaliação da acurácia do teste de respiração espontânea como preditor de sucesso e falha da extubação em neonatospt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Intensivospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages66 f.pt_BR
dc.higia.orientadorDuarte, Maria do Carmo Menezes Bezerra-
dc.higia.coorientadorAndrade, Lívia Barboza de-
dc.higia.areaCuidados Intensivos em Saúde Materno-Infantilpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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