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dc.contributor.authorGalvão, Wagner Gomes Reis-
dc.date.accessioned2024-11-21T10:23:22Z-
dc.date.available2024-11-21T10:23:22Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/1070-
dc.description.abstractIntrodução: O envelhecimento da população associado ao marco na saúde de um aumento de doenças crônicas não transmissíveis levanta reflexões sobre a temática da saúde integral, que inclui o processo de fim de vida bem como os cuidados relativos a esta fase. Faz-se necessária a discussão de como garantir o direito do paciente à sua autonomia, promovendo seus valores e validando suas crenças além de instituir um plano de cuidado individualizado baseado nos seus valores. Objetivos: Caracterizar as prioridades e preferências de pacientes idosos em um contexto de final de vida. Métodos: Estudo de corte transversal de caráter analítico realizado no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI) em Recife-PE no período de fevereiro a dezembro de 2023. a Foram incluídos idosos (60+) em atendimento ambulatorial que, após explicação do objetivo do estudo, da ciência dos riscos, inconvenientes e benefícios e de ter realizado a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), responderam um questionário validado no Brasil com base no projeto PRISMA, além de um instrumento com questões sociodemográficas e clínicas. A presente pesquisa somente teve início após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa – CAAE: 66812223.6.0000.5201. Resultados: Entre os 650 participantes 70,1% gostariam de saber que possuem uma condição em que o tempo de vida é limitado e 56,7% gostariam de poder morrer no próprio domicílio. Sobre os sintomas que geram maior preocupação destacam-se: não conseguir respirar (34,6%), dar trabalho aos outros (27,9%) e sentir dor (15,4%). Em uma situação de final de vida, 70,2% priorizam a qualidade de vida. Os fatores associados a querer saber que o tempo de vida é limitado foram a faixa etária (60-69 anos, OR:1,69, 95% IC: 1,01-2,84, p 0,04) e religião (evangélico em relação a católicos (OR: 1,12, 95% IC: 1,01-1,25, p 0,05). Quanto ao desejo de morrer em casa, evidenciou-se associação com faixa etária (80 anos ou mais OR: 1,45 95% IC:1,12-1,88, p 0,004), situação conjugal (com companheiro OR: 1,20, 95% IC: 1,05-1,37, p 0,007), presença de comorbidades (01 a 02 comorbidades): OR: 1,2, 95% IC: 1,05-1,37, p 0,04), polifarmácia (Sim, OR:1,28 95% IC: 1,1-1,48, p 0,001), ter o diagnóstico de alguma doença grave (OR: 1,19 95% IC: 1,02-1,39, p 0,023), ter vivido de perto a morte de um familiar ou amigo (OR: 1,2 95% IC: 1,00-1,44, p 0,039). Conclusão: Em uma situação hipotética de final de vida, de uma forma geral, os participantes idosos desejaram ter envolvimento na construção do seu plano de cuidados, poder morrer em casa e possuem maior interesse na qualidade de vida.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCuidados de fim de vidapt_BR
dc.subjectCuidados paliativos na terminalidade da vidapt_BR
dc.subjectAssistência integral à saúde do idosopt_BR
dc.subjectAutonomia pessoalpt_BR
dc.subjectAssistência terminalpt_BR
dc.titleEm uma situação hipotética de final de vida, quais os valores referidos por pacientes idosos em atendimento ambulatorial?pt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages105pt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
dc.higia.coorientadorCavalcanti, Zilda do Rego-
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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