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dc.contributor.authorFreitas, Camila Silva-
dc.date.accessioned2024-12-05T11:18:11Z-
dc.date.available2024-12-05T11:18:11Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/1082-
dc.description.abstractIntrodução: O câncer do colo do útero (CCU) é a quarta neoplasia mais comum no mundo e uma importante causa de mortalidade em mulheres. A obstrução ureteral por invasão tumoral ou por compressão extrínseca é uma apresentação comum da doença avançada e resulta em hidronefrose e disfunção renal. A nefrostomia percutânea pode ser realizada nesses casos tanto para alívio de sintomas como também para viabilizar tratamentos subsequentes. No entanto, o perfil das pacientes que mais se beneficiariam do procedimento ainda é questionado na literatura. Além disso, existem riscos relacionados ao procedimento e ao uso contínuo do cateter e sistema coletor de urina como obstrução, deslocamento do cateter e infecções. Esse trabalho busca identificar fatores prognósticos, para assim entender melhor o papel desse procedimento em pacientes com CCU. Método: Estudo de coorte com mulheres portadoras de CCU submetidas nefrostomia percutânea entre janeiro 2020 e junho 2022 em um centro brasileiro de referência oncológica em Pernambuco. Foi realizada coleta de dados sociodemográficos, clinico-patológicos e de seguimento das pacientes. Foram realizadas análises descritivas dos dados e utilizado Kaplan-Meier para análise de sobrevidas. Utilizamos a Regressão de Cox na análise de como e quais variáveis do estudo impactavam na sobrevida. Resultados: Um total de 40 mulheres foram analisadas e a sobrevida global foi de 28,21 semanas. Identificamos que a realização posterior de quimioterapia e/ou radioterapia são fatores que melhoram o prognóstico em pacientes submetidas a nefrostomia percutânea com CCU. Um total de 87,5% das pacientes usou a nefrostomia até a data do óbito ou término do estudo e 72,5% delas apresentou pelo menos uma das complicações avaliadas, com incidência de infecção de 60%. Conclusão: O valor prognóstico mais importante da nefrostomia parece estar na possibilidade de tratamento oncológico posterior. O benefício e indicação do procedimento devem ser questionados quando não existem perspectivas de terapia oncológica subsequente, considerando a sobrevida limitada somada à alta taxa de complicações e ausência de evidência na literatura da melhora na qualidade de vidapt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectcâncer de colo do úteropt_BR
dc.subjectobstrução ureteralpt_BR
dc.subjectnefrostomia percutâneapt_BR
dc.subjectcuidados paliativospt_BR
dc.titlePapel da nefrostomia percutânea em pacientes com câncer de colo do útero tratadas no IMIPpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages73pt_BR
dc.higia.orientadorAzevedo, Carla Rameri Alexandre Silva de-
dc.higia.coorientadorSales, Mozart Julio Tabosa-
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional ­Cuidados Paliativos associado à Residência em Saúde

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