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dc.contributor.authorFerraz, Diogo Luiz de Magalhães-
dc.date.accessioned2025-01-24T12:31:13Z-
dc.date.available2025-01-24T12:31:13Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/1087-
dc.description.abstractIntrodução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo e a sua progressão que leva à disfunção cardíaca, determina a insuficiência cardíaca. O transplante cardíaco continua sendo o tratamento padrão ouro para insuficiência cardíaca avançada, apresentando melhora na curva de sobrevida destes pacientes. Objetivo: Determinar a sobrevida e os fatores de risco para mortalidade precoce em nos pacientes adultos receptores de transplante cardíaco em um centro brasileiro. Métodos: Este estudo de coorte retrospectivo envolveu 255 pacientes adultos transplantados cardíacos de único centro no Brasil. Os dados foram coletados em prontuários e bancos de dados, com três períodos definidos (2012-2015, 2016-2019 e 2020-2022). A análise estatística utilizou curvas de sobrevivência de Kaplan- Meier, análise de riscos proporcionais de Cox para fatores de risco de mortalidade em 30 dias e testes Log-rank. Resultados: No total de 255 pacientes, 75 realizaram o transplante no 1º período, 124 no 2º e 56 no 3º (marcado pela pandemia COVID-19). Os receptores eram maioritariamente do sexo masculino (74,9%), a média de idade foi de 46,6 anos. As principais causas de insuficiência cardíaca foram cardiomiopatia dilatada idiopática (33,9%), cardiomiopatia chagásica (18%) e cardiomiopatia isquêmica (14,3%). A probabilidade de sobrevida global de 68,1% em 1 ano, 58% em 5 anos e 40,8% em 10 anos após o transplante cardíaco. A sobrevivência melhorou significativamente ao longo do tempo de acordo com os períodos analisados. Combinando os períodos mais recentes (2016 a 2022), a sobrevida foi de 73,2% no 1º ano e 63% em 5 anos. Os principais fatores de risco para mortalidade em 30 dias foram: maior tempo de circulação extracorpórea, período inicial dos transplantes (2012 a 2015), maior idade do doador e estado nutricional do doador (sobrepeso ou obesidade). As principais causas de morte em até 30 dias pós-transplante foram infecção e disfunção primária do enxerto. O presente trabalho resultou em 3 publicações: um artigo completo, publicado no Brazilizan Journal of Cardiovascular Surgery e dois resumos publicados no Journal of Heart and Lung Transplantation e no European Heart Journal, ambos apresentados como poster em congressos internacionais. O produto técnico relacionado à pesquisa foi o Simpósio Brasileiro de Transplante Cardíaco 2022, evento que reuniu palestrantes locais e nacionais, reunindo os principais centros de transplante cardíaco do Brasil. Conclusão: O transplante cardíaco neste centro apresentou redução significativa da letalidade precoce e as curvas de sobrevida apresentaram melhora nos períodos mais recentes. principal causa de morte foi infecção, seguida pela disfunção primária do enxerto.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTransplante cardíacopt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectDisfunção primária do enxertopt_BR
dc.subjectCovid-19pt_BR
dc.subjectAnálise de sobrevidapt_BR
dc.titleAnálise da sobrevida em transplante cardíaco: experiência de centro único brasileiropt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages70pt_BR
dc.higia.orientadorCunha, Cristiano Berardo Carneiro da-
dc.higia.coorientadorGallindo, Rodrigo Melo-
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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