Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/1134
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dc.contributor.authorCosta, Mariana Menezes-
dc.date.accessioned2025-09-16T12:43:11Z-
dc.date.available2025-09-16T12:43:11Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/1134-
dc.description.abstractIntrodução: A vacinação contra a COVID-19 desempenhou um papel decisivo na redução da gravidade da doença, das hospitalizações e da mortalidade em diferentes populações ao redor do mundo. No entanto, os efeitos protetores da vacinação podem variar significativamente entre faixas etárias, em função de diferenças no envelhecimento imunológico, presença de comorbidades e resposta vacinal. Adultos jovens e idosos apresentam perfis clínicos distintos, o que pode influenciar a efetividade da imunização no contexto da hospitalização por COVID-19. Embora diversos estudos tenham avaliado a eficácia das vacinas em cenários populacionais amplos, ainda são limitadas as evidências sobre o impacto direto da vacinação prévia na sobrevida hospitalar, especialmente quando estratificada por faixa etária. Entender como o esquema vacinal completo ou parcial influencia os desfechos clínicos em pacientes internados, considerando a idade, é essencial para o planejamento de políticas públicas mais específicas e eficazes. Contudo, a resposta clínica vacinal em diferentes faixas etárias de pacientes hospitalizados ainda precisa ser mais bem definida. Objetivos: Comparar o efeito protetor clínico das vacinas e a sobrevida entre pacientes adultos jovens (18 a 59 anos) e idosos (> 60 anos) hospitalizados com COVID-19 após receberem pelo menos uma dose da vacina contra SARS-CoV-2. Métodos: Coorte retrospectivao envolvendo pacientes hospitalizados de 1° de julho de 2020 a 30 de julho de 2022 no Hospital Alfa . Foram incluidos pacientes com 18 anos ou mais e com resultados positivos para COVID-19 pelo teste RT-PCR que foram acompanhados até a saída hospitalar por alta ou óbito. As variáveis de desfecho são óbito intra hospitalar, admissão em UTI e necessidade de VMI. Determinar frequência, odds ratios ajustados (ORa) de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI), uso de ventilação mecânica invasiva (VMI) e óbitos, bem como, sobrevida de 28 dias entre pacientes jovens (< 60 anos) e mais velhos (> 60 anos) hospitalizados com COVID-19 após receberem pelo menos uma dose da vacina contra SARS-CoV. Os dados do prontuário eletrônico dos pacientes foram coletados por pesquisadores, seguindo um protocolo previamente construído e enviados por formulário através da plataforma Survey Monkey, para fins de padronização e armazenamento das respostas, e analisados por meio do programa Excel ® da Microsoft. O estudo incluiu uma análise com um total de 3.930 pacientes hospitalizados com teste RT-PCR positivo para SARS-CoV-2, que foram internados em UTI e enfermaria no Hospital Alfa, interligou esses pacientes com o programa da vacinação da SES-PE, obteve informações de 2.886 pacientes, sendo 1.921 tomaram ou não tomaram a vacina antes da data de admissão ao Hospital Alfa. Sendo, 996 pacientes tomaram a vacina e 925 pacientes não tomaram a vacina. Resultados: Entre os 1.921 participantes houve predomínio de idosos (58,2%) e de pacientes com pelo menos uma dose da vacina (51,8%). Comparados aos pacientes idosos, o (ORa) para óbito evidenciou um efeito protetor e cumulativo da vacina progressivamente melhor para os jovens nas doses testadas: primeira dose [ORa:0,220 (IC:0,160-0,320) versus 0,358 (IC:0,276-0,464)], segunda dose [ORa: 0,084 (IC:0,050-0,142) versus 0,216 (IC: 0,162-0,286)] e terceira dose [ORa: 0,009 (IC:0,001-0,063) versus 0,062 (IC: 0,039-0,099)]. Após três doses das vacinas, a sobrevida de 28 dias foi de 98,7% nos jovens e 89,4% nos idosos (p = 0,011). Conclusão: A vacinação contra a COVID-19 mostrou-se eficaz na redução da gravidade e da mortalidade hospitalar tanto em adultos jovens quanto em idosos. No entanto, os dados indicam que o efeito clínico protetor da vacina foi mais pronunciado e cumulativo entre os adultos jovens hospitalizados, possivelmente em razão de uma resposta imunológica mais eficiente nesse grupo. Esses resultados reforçam a relevância da imunização em todas as faixas etárias.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectIdosospt_BR
dc.subjectMortalidade hospitalarpt_BR
dc.subjectVacinaçãopt_BR
dc.titleEfeito protetor clínico da vacina contra SARS-COV-2 e sobrevida entre pacientes adultos jovens e idosos antes da hospitalização por COVID-19: um estudo de coorte retrospectiva.pt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages96pt_BR
dc.higia.orientadorCosta, Guilherme Jorge-
dc.higia.coorientadorSilva Júnior, José Roberto da-
dc.higia.pesqCuidados intensivos no ciclo vitalpt_BR
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