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dc.contributor.authorCunha, Carolina Maria Pires-
dc.date.accessioned2019-07-30T13:42:31Z-
dc.date.available2019-07-30T13:42:31Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/135-
dc.description.abstractIntrodução: a episiotomia é um procedimento cirúrgico usado na Obs¬tetrícia para aumentar a abertura do introito vaginal com uma incisão no períneo ao final do segundo estágio do parto. Embora recentemente venha ocorrendo uma tendência para reduzir suas taxas em todo o mundo, essas variam consideravelmente dependendo da região. Atualmente no Brasil registra-se uma taxa de 54% de episiotomias. Portanto, é necessário estudar conhecimento, atitude e prática dos obstetras brasileiros em relação a esse procedimento. Objetivos: determinar o nível de conhecimento, atitude e prática dos médicos-obstetras brasileiros em relação à episiotomia, bem como os fatores associados a conhecimento, atitude e prática adequados. Métodos: foi realizado um estudo de corte transversal do tipo inquérito CAP – Conhecimento, Atitude e Prática, incluindo obstetras residentes no Brasil e filiados à Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Todos os sócios foram convidados a participar, através de e-mails enviados pela mala direta da federação, e os que concordaram responderam a um questionário eletrônico sobre episiotomia. Foram excluídos os profissionais que não exerciam a obstetrícia. Os resultados foram analisados no programa estatístico Epi Info 7.1,5 calculando-se a distribuição de frequência para as variáveis categóricas e as medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis quantitativas. Foram avaliadas as características dos participantes, o conhecimento, a atitude e a frequência de realização de episiotomia, determinando-se a associação entre as características da amostra e a adequação do conhecimento, atitude e prática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP, CAAE número 23410613.9.0000.5201 e todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: foram obtidas 1.163 respostas, sendo 50 médicos excluídos por não praticarem a obstetrícia. De acordo com as definições prévias de conhecimento, atitude e prática adequadas, verificou-se que 44,5% dos médicos possuíam conhecimento adequado, 10,9% atitude adequada e 26,8% tinham prática adequada. Após análise multivariada, os fatores associados com a presença de conhecimento adequado foram ter idade inferior a 40 anos (OR=2,0; IC 95% = 1,3–3,1), possuir atividades docentes (OR=1,6; IC 95% = 1,0–2,4) e atuar em serviço público de saúde (OR=1,5; IC 95% = 1,1–2,1); os fatores associados à atitude adequada foram ter conhecimento adequado (OR=3,0; IC 95% = 2,0–4,6), ter atitude adequada (RP = 5,0; IC 95% = 3,2–7,7; p <0,001), ter idade inferior a 40 anos (OR=2,0; IC 95% = 1,3–3,1) , exercer atividades docentes (OR=1,6; IC 95% = 1,0–2,4) e ser do gênero feminino (OR=1,0; IC 95% = 1,0–2,4). A prática adequada persistiu associada com conhecimento adequado (OR=3,1; IC 95% = 2,3–4,2), atitude adequada (OR = 5,0; IC 95% = 3,2–7,7), idade menor que 40 anos (OR=1,9; IC 95% = 1,4–2,6), trabalhar na capital (OR=1,5; IC 95% = 1,0–2,0), ter atividades docentes (OR = 1,5; IC 95% = 1,1–2,0) e atuar no serviço público (OR=1,6; IC 95% = 1,0–2,5). Conclusões: apesar de alguns fatores como o tempo de formado, a atividade docente, frequentar congressos e utilizar bancos de dados poderem melhorar a adequação de conhecimento, atitude e prática, é preciso reconhecer que as taxas de episiotomia relatadas ainda estão muito acima das ideais e encontramos melhor adequação do conhecimento do que da atitude e da prática, o que nos leva a concluir que melhorar o conhecimento é fundamental, mas não suficiente para modificar o panorama das episiotomias no nosso país.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEpisiotomiapt_BR
dc.subjectInquérito epidemiológicopt_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.titleConhecimento, atitude e prática dos médicos obstetras brasileiros em relação à episiotomiapt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages88 f.pt_BR
dc.higia.orientadorAmorim, Melania Maria Ramos de-
dc.higia.areaAvaliação de políticas, programas e projetos de saúdept_BR
dc.higia.pesqAvaliação de programas e serviços de saúdept_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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