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dc.contributor.authorAmorim, Maria Lucineide Porto-
dc.date.accessioned2019-07-30T14:47:13Z-
dc.date.available2019-07-30T14:47:13Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/148-
dc.description.abstractIntrodução: as intoxicações são causas comuns de atendimento em emergências e responsáveis por milhões de chamados que são feitos aos centros de informações toxicológicos em todo o mundo. Objetivo: analisar o perfil clínico-epidemiológico das crianças e adolescentes até 12 anos vítimas de intoxicação que foram notificados no Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (CEATOX). Métodos: estudo observacional tipo corte transversal, com componente analítico, envolvendo notificações ocorridas entre 2012 e 2014. Incluídos pacientes intoxicados até 12 anos de idade, e excluídos reações alérgicas, efeitos adversos às drogas e intoxicações alimentares decorrente de agentes infecciosos. Foram avaliadas as variáveis sociodemográficas, agente tóxico, circunstância, local de ocorrência, tempo entre a exposição e o atendimento no serviço de saúde e evolução. Apresentadas em tabelas de distribuição de frequência, razões de prevalência e qui-quadrado de associação, adotando-se o nível de significância igual ou menor que 0,05. Resultados: das 2.843 notificações de intoxicações, 1.601 (56,3%) foram intoxicações por substâncias químicas e 1.242 (43,7%) por picadas de animais peçonhentos. Crianças menores de cinco anos comparadas àquelas entre cinco a 12 anos, as intoxicações por substâncias químicas foram 2,34 vezes mais frequentes que por animais peçonhentos (IC95%:2,14 2,56; p<0,001). Não houve diferença entre os sexos. Medicamentos (45,0%) predominaram entre substâncias químicas e, escorpionismo (77,0%) entre animais peçonhentos. A maioria residia na região metropolitana (78,9%), a circunstância acidental ocorreu em 95,6% dos casos e os menores estavam na residência no momento da exposição em 99,6% quando a intoxicação ocorreu por substância química e em 44,4% quando o agente foi animal peçonhento. O atendimento no serviço de saúde foi realizado após uma hora da exposição em 47,6% dos casos. As picadas de escorpiões e as intoxicações por medicamentos foram os principais agentes responsáveis por 33,6% e 25,3% das notificações, respectivamente. Ocorreram oito óbitos, seis por ingestão de substâncias químicas (quatro por agrotóxico agrícola “chumbinho”, dois por substância química industrial - querosene e benzeno) e dois por escorpionismo. Conclusões: intoxicações são agravos importantes pela sua frequência e morbidade. A principal causa de chamado ao teleatendimento foi o escorpionismo seguido das intoxicações por medicamentos. Ocorreram principalmente em menores de cinco anos, de forma não intencional e intradomiciliar. Baseados nos dados epidemiológicos descritos são necessários instituir medidas educativas associadas às legislativas visando à prevenção destes agravos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEnvenenamentopt_BR
dc.subjectMordeduras e picadaspt_BR
dc.subjectSaúde da criançapt_BR
dc.titleIntoxicações em crianças e adolescentes notificadas em centro de toxicologiapt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Julia Goncalves de-
dc.higia.areaEpidemiologia dos principais problemas de saúde materno infantilpt_BR
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais de doenças não transmissíveis e agravos prevalentes na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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