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dc.contributor.authorSantos, Luciano Edgley dos-
dc.date.accessioned2019-07-30T17:13:25Z-
dc.date.available2019-07-30T17:13:25Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/166-
dc.description.abstractCENÁRIO:A violência contra a mulher, embora há mais de duas décadas declarada um problema de saúde pública, continua apresentando elevadas prevalências em escala global e, é ainda relevante a sua subnotificação. Estudos que identifiquem os casos novos de VCM, sobretudo violência física, são escassos. OBJETIVO: Determinar a incidência de violência física contra mulheres periciadas na área de abrangência do IPC-Campina Grande/Paraíba, no biênio 2015- 2016. MÉTODOS: estudo epidemiológico transversal, descritivo, longitudinal. Foram incluídos registros de 2056 laudos de exames periciais traumatológicos confirmados, de mulheres na faixa etária de 15 ou mais anos, periciadas pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande/Paraíba (IPC-CG/Paraíba, no período de janeiro/2015 a dezembro/2016. O instrumento utilizado foi um formulário criado para este fim, com base nos quesitos do documento oficial para expedição de Laudo Traumatológico do IPC, contendo as variáveis de interesse do estudo. A coleta foi iniciada após aprovação do estudo pelo CEP/UNIFACISA, sob o CAAE: 71487717.9.0000.5175. Os dados foram digitalizados em banco de dados com dupla entrada no programa Microsoft Excel e analisados no programa Epi-Info versão 3.5.3 para Windows e no programa GraphpadPrism versão 7 para macOS High Sierra. Realizou-se inicialmente a análise de frequência simples e medidas de tendência central, para associação entre as variáveis dependentes e de exposição foram realizados os Testes Qui-Quadrado de Pearson. A significância estatística adotada para os testes foi de 5% (p < 0,05). A taxa de incidência teve como denominador o número de mulheres residentes na área de abrangência do IPC-CG/Paraíba, conforme 8 censo 2010, e representada a cada 10.000 habitantes. RESULTADOS: A incidência de violência física foi de 17,9:10.000 e 18,4:10.000, respectivamente nos anos de 2015 e 2016. Em mulheres de 20 a 49 anos correspondeu a 14,4/10.000 habitantes, sendo novembro o mês de maior número de ocorrências, 212 registros, e o mês de fevereiro o menor, 149 registros, considerando-se os anos de 2015/2016. Em relação ao estado civil, 47,8% das mulheres eram casadas ou tinham união estável, 42,7% eram solteiras, 5,7% por divorciadas e 1,9% eram viúvas. No que se refere à escolaridade, 23,4% das mulheres agredidas não tinham instrução, 6,7% estudaram ensino fundamental, 22,7% tinham ensino médio e 9,1% o ensino superior.Quanto ao instrumento utilizado à violência física sofrida, 83,1% dos casos foram infligidos por instrumento contundente, 1,4% cortante, 4,6% corto contundente, 0,1% perfurante, 0,9% pérfuro contundente, 0,6% pérfuro cortante e 6% contundente e corto contundente.CONCLUSÃO: evidenciou-se uma elevada incidência de casos de violência física contra mulher na população objeto do estudo, confirmando o aumento crescente da violência na população feminina do estado da Paraíba.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência contra a mulherpt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.titleIncidência de violência física contra mulher em registros do ipc-campina grande/paraíba - 2015/2016: estudo epidemiológico luciano edgley dos santos campina grande 2018pt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages96 f.pt_BR
dc.higia.orientadorSilva, Maria Arleide da-
dc.higia.areaEpidemiologia dos principais problemas de saúde materno infantilpt_BR
dc.higia.pesqEpidemiologia da violência.pt_BR
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