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dc.contributor.authorLima, Jose Heriston de Morais-
dc.date.accessioned2019-07-31T16:21:05Z-
dc.date.available2019-07-31T16:21:05Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/172-
dc.description.abstractIntrodução: a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma condição clínica que se caracteriza por episódios recorrentes de cessação (apneias) ou diminuição (hipopneias) do fluxo aéreo, provocados pelo colapso inspiratório da aérea superior durante o sono, com consequente hipoxia intermitente, diminuição da saturação arterial de oxigénio (SaO2) e fragmentação do sono, com ativação do sistema nervoso autónomo. Estudos epidemiológicos mostram que a SAOS é uma doença muito prevalente na população em geral afetando um índice superior a 4% nos homens e a 2% nas mulheres. A SAOS é fator de risco independente para hipertensão arterial sistêmica (HAS). A prevalência de HAS em portadores da SAOS varia de 40% a 90%. Pacientes com SAOS têm grande variabilidade da pressão arterial durante a noite, podendo não apresentar o descenso noturno observado em indivíduos normais, levando a um valor médio noturno elevado, mesmo nas situações em que se observam níveis pressóricos normais durante o dia. Objetivos: avaliar a eficácia da pressão positiva nas vias aéreas (CPAP) na pressão ambulatorial pós-exercício em hipertensos com apnéia do sono. Métodos: trata-se de um ensaio clínico do tipo antes e após onde, todos os participantes realizaram a mesma intervenção. Foi realizado uma avaliação inicial através do questionário de sonolência de Epworth, da mensuração da pressão inspiratória máxima por meio da manuvacuometria e, em seguida foram submetidos a uma sessão de exercício aeróbio com posterior colocação do aparelho de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) pós a retirada da monitorização. A intervenção ocorreu em 5 dias de Auto CPAP com posterior retorno do paciente para nova sessão de exercício e colocação de MAPA. Resultados: participaram do estudo 32 pacientes. Observou-se uma redução na média da pressão sistólica de 128,9 mmHg ± 3,43 para 126, 5 mmHg ± 3,5 (p< 0,001) e na média pressão diastólica de 86,9 mmHg ± 3,3 para 84,8 mmHg ± 3,3 (p<0,001). Quanto ao descenso noturno da pressão sistólica, houve uma aumento no descenso noturno de 9,7 ± 0,3 para 10,3 ± 0,4 (p< 0,001). Na força muscular inspiratória verificou-se um aumento de 111,8 ± 19,0 para 112 ± 19,0 (p< 0,001), quanto a escala de sonolência de Epworth houve decréscimo do escore de 20,1 ± 1,8 para 17,5 ± 1,8 (p<0,001). Conclusão: o uso do CPAP associado ao exercício aeróbio diminuiu a média das pressões sistólicas e diastólicas em nível ambulatorial, aumentou o descenso noturno da pressão sistólica, melhora na força muscular inspiratória, resultando em melhora da qualidade do sono observada através da escala de Epworth. Palavras-chave: apnéia do sono, hipertensão, pressão positiva nas vias aéreas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSíndromes da apneia do sonopt_BR
dc.subjectHipertensãopt_BR
dc.subjectObstrução das vias respiratóriaspt_BR
dc.titleEficácia da Pressão Positiva nas Vias Aéreas Após Exercício Aeróbio em Hipertensos com Apnéia do Sonopt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Materno Infantilpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages123 f.pt_BR
dc.higia.orientadorAlves, João Guilherme Bezerra-
dc.higia.areaAvaliação de políticas, programas e projetos de saúdept_BR
dc.higia.pesqAvaliação de programas e serviços de saúdept_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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