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dc.contributor.authorOliveira, Marcia Silva de-
dc.date.accessioned2019-08-06T15:28:10Z-
dc.date.available2019-08-06T15:28:10Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/174-
dc.description.abstractIntrodução: prolapso de órgãos pélvicos (POP) é uma condição comum em mulheres e sua prevalência aumenta com a idade, afetando até 50% das mulheres acima de 79 anos. Os sintomas associados comprometem a qualidade de vida, que é um importante parâmetro a ser considerado quando se avalia uma paciente com POP. Diferentes procedimentos cirúrgicos são utilizados para o tratamento do prolapso genital e o impacto destas intervenções na qualidade de vida precisa ser medido de forma confiável. Através da administração de questionários validados é possível determinar o impacto do prolapso genital e do tratamento cirúrgico na qualidade de vida dessas mulheres. Há uma padronização internacional para quantificação do POP através do exame físico, o Pelvic Organ Prolapse Quantification System - POP-Q, tornando possível a avaliação objetiva do prolapso antes e após o tratamento cirúrgico. Desta forma, pode-se comparar, quantitativamente, a melhora obtida com o tratamento. Objetivos: avaliar a qualidade de vida em mulheres submetidas à correção de prolapso de órgãos pélvicos. Métodos: foi realizada uma coorte entre maio de 2011 e agosto de 2013, incluindo no estudo pacientes com POP, sintomáticas e que tiveram indicação de correção cirúrgica, atendidas nos Ambulatórios de Uroginecologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM). Foram excluídas mulheres com doença neurológica ou do colágeno, portadoras de infecção pelo HTLV 1 e 2, com incontinência anal, com deficiência cognitiva comprometendo a compreensão dos questionários, mulheres gestantes, mulheres com parto ou qualquer procedimento obstétrico/ginecológico realizados até 12 meses antes da aplicação dos questionário. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as pacientes responderam os questionários Prolapse Quality of Life Questionnaire - P-QoL e o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire Vaginal Symptoms -ICIQ-VS , além do questionário de coleta de dados sociodemográficos. Os questionários foram lidos para todas as pacientes pela pesquisadora principal ou pelo estudante da graduação.Todas as pacientes foram examinadas pela pesquisadora principal de acordo com o POP-Q. Aos três e seis meses após o procedimento cirúrgico as pacientes responderam novamente aos questionários P-QoL e ICIQ-VS e foram novamente examinadas estabelecendo o POP-Q em cada momento da avaliação. A análise dos dados foi realizada pelo pesquisador, seus orientadores e pelo estatístico envolvido na pesquisa. Para a análise estatística foi utilizada regressão múltipla linear para verificação da associação dos resultados de cada ponto referencial do POP-Q com os escores dos domínios obtidos em cada questionário e sintomas referentes à função do assoalho pélvico com o intuito de identificar quais desses pontos seriam importantes para cada variável obtida nos questionários utilizados. Para isso foi utilizado o programa STATA versão 11.0. Para o estudo comparativo dos escores obtidos do P-Qol e ICIQ-VS no pré-operatório e após três e seis meses do reparo cirúrgico foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O cálculo da correlação de Pearson foi realizado para verificar a associação entre os domínios do questionário. Para esses testes foi utilizado o programa GraphPad Instat 7.0. Para atestar a responsividade do questionário PQoL, foi calculado o índice effect size (ES). Para os testes estatísticos, adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: a avaliação pré-operatória revelou que mulheres mais velhas (p=0,006) e com maior paridade (p=0,029) apresentaram estádios mais avançados de prolapso. Não houve diferença dos escores dos domínios do P-QoL entre os diferentes estádios de prolapso. Os escores de queixas sexuais (EQS) do ICIQ-VS foram significantemente maiores entre as pacientes com estádio 2 de POP (p=0,02). Não houve associação dos pontos de prolapso avaliados pelo POP-Q com os sintomas urinários do P-QoL. O abaulamento na vagina e o auxílio digital para esvaziamento intestinal associaram-se com o estadiamento (p=0,000 e p=0,002, respectivamente). Na avaliação pós-operatória, tanto no terceiro quanto no sexto mês após a correção cirúrgica, houve diminuição, com relação ao pré-operatório, dos escores de todos os domínios do P-QoL (p<0,0001),medidas de sintomas miccionais (p<0,0001), vaginais (p=0,0001) e intestinais (p=0,0001) e o estadiamento do prolapso (p=0,001), assim como os escores de sintomas vaginais (p=0,0001), queixas sexuais (p=0,02) e qualidade de vida (p=0,0001), avaliados pelo ICIQ-VS. Não houve diferença entre os valores encontrados três e seis meses após a cirurgia (p>0,05). Conclusão: as pacientes com POP não demonstraram diferenças nos escores do P-QoL com relação ao estadiamento do prolapso; os escores de queixas sexuais do ICIQ-VS foram maiores entre as mulheres com estádio 2 de POP. Foi evidenciado melhora significante de todas as medidas de qualidade de vida, tanto para prolapso genital (P-QoL), quanto para os sintomas vaginais (ICIQ-VS) até seis meses após a correção cirúrgica. Palavras-chave: Prolapso de órgão pélvico; qualidade de vida; questionários; satisfação pessoal; assoalho pélvicopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectProlapso de órgão pélvicopt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectDiafragma da pelvept_BR
dc.titleReparo cirúrgico do prolapso de órgãos pélvicos: efeito na qualidade de vidapt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Materno Infantilpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages114 f.pt_BR
dc.higia.orientadorCosta, Aurélio Antônio Ribeiro da-
dc.higia.areaAvaliação de políticas, programas e projetos de saúdept_BR
dc.higia.pesqAvaliação de programas e serviços de saúdept_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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