Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/179
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBorba, Maria Josemere de Oliveira-
dc.date.accessioned2019-08-20T13:36:45Z-
dc.date.available2019-08-20T13:36:45Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/179-
dc.description.abstractIntrodução: Apesar das grandes mudanças no cenário da saúde mundial, as diarreias ainda representam um dos principais problemas da população, notadamente em relação às crianças menores de cinco anos em países em desenvolvimento, configurando um componente expressivo da morbimortalidade e demanda aos serviços de saúde. Objetivos: avaliar as tendências temporais (1997-2006), geográficas, hospitalizações e fatores associados às diarreias em crianças no Estado de Pernambuco. Métodos: estudo de prevalência, utilizando bancos de dados de dois inquéritos de base populacional (II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, em 1997 e III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, em 2006), em amostras probabilísticas de 2.078 e 1.650 crianças, respectivamente. Os casos de diarreia, foram definidos por critérios propostos OMS, mediante registro de sua ocorrência nas duas semanas anteriores à entrevista, enquanto a hospitalização foi entendida como tratamento de crianças internadas em hospitais por, pelo menos 24 horas, no período de 12 meses anteriores à data de coleta de dados. A comparação das prevalências e de hospitalização por diarreia nos anos 1997 e 2006 foi realizada, pelo teste Qui-quadrado de Pearson, enquanto entre espaços geográficos foram efetuadas através de comparações múltiplas de Marascuillo. Os resultados foram apresentados em dois artigos 1) Doenças diarreicas em menores de cinco anos e hospitalizações, segundo inquéritos de base populacional no estado de Pernambuco, nos anos de 1997 e 2006 e 2) Fatores associados à prevalência de diarreias em menores de cinco anos, no estado de Pernambuco, segundo inquéritos realizados em 1997 e 2006). Os fatores associados foram distribuídos em três níveis independentes, ordenados, desde o mais distal (área geográfica) até o mais proximal (variáveis biológicas relativas às crianças). Os fatores que, nas análises univariadas para cada ano apresentaram um valor de p<0,25, foram selecionados para ingressar no modelo ajustado de análise multivariada (regressão de Poisson), partindo do nível mais distal para o mais proximal, admitindo-se como significantes nesta sequência de análises os valores de p<0,05, passando assim a representar o modelo final “explicativo” da ocorrência de diarreia para cada ano do estudo. Resultados: Em nível estadual, entre 1997 e 2006 a prevalência de diarreia manteve-se praticamente estacionária: respectivamente 19,8% e 18,1%. Já na Região Metropolitana do Recife (RMR) ocorreu um declínio muito significativo, de 16,9% para 10,5%. A demanda de internações hospitalares por diarreia elevou-se de 2,7% para 5,5% em nível estadual. Na RMR, os percentuais de hospitalização cresceram de 1,6% em 1997 para 3,8% em 2006, apresentando assim uma tendência inversa em relação à prevalência do problema. Nos três espaços territoriais as taxas de internações por diarreias aumentaram em relação ao total de hospitalizações por todas as causas. Nas análises univariadas, incluindo 20 grupos de variáveis, destacaram-se como principais fatores de risco de diarreias o interior urbano e rural, a alternativa “outro” para o abastecimento de água e seu tratamento, o maior número de pessoas por cômodo ou por dormitório, a falta de geladeira, a renda familiar abaixo de 0,5 salário-mínimo, a idade da mãe abaixo de 19 anos e sua baixa escolaridade e a idade da criança menor de dois anos. Nas análises multivariadas permaneceram no modelo ajustado, a área geográfica, o número de pessoas por cômodo e a idade materna das mães e da criança. Enquanto o destino do lixo, ausência de geladeira e escolaridade permaneceram como significativas apenas para 1997. Conclui-se que, em termos de prevalência, praticamente a situação se manteve estável no Estado de Pernambuco, com exceção da RMR. Observa-se, ainda, que, com exclusão de quatro variáveis (área geográfica, número de pessoas por cômodo, idade da mãe e da criança) os modelos “explicativos” da ocorrência de diarreia variaram significativamente entre 1997 e 2006. As características descritivas e analíticas do problema em menores de cinco anos demarcam um cenário epidemiológico de marcantes variações, implicando em novas demandas em termos de políticas setoriais e extrasetoriais para seu equacionamento.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDiarreiapt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectSaúde da criançapt_BR
dc.titlePrevalência, hospitalizações e fatores associados à diarréia em menores de cinco anos no estado de Pernambuco, nos anos de 1997 e 2006pt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Materno Infantilpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages126 f.pt_BR
dc.higia.orientadorBatista Filho, Malaquias-
dc.higia.areaEpidemiologia dos principais problemas de saúde materno infantilpt_BR
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais de doenças infecciosas na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MARIA JOSEMERE - TESE.pdf13.47 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.