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dc.contributor.authorViana, Raissa Almeida-
dc.date.accessioned2019-09-06T12:52:36Z-
dc.date.available2019-09-06T12:52:36Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/187-
dc.description.abstractIntrodução: O G8, um questionário com 8 itens, foi desenvolvido especificamente como um instrumento de rastreamento para identificar quais pacientes idosos (acima de 70 anos) com câncer eram frágeis. No estudo que validou esta ferramenta utilizou 14 como ponto de corte, e obteve sensibilidade de 90% e a especificidade de 60%. O valor prognóstico do G8 para a ocorrência do óbito precoce ainda não foi avaliado na população brasileira Objetivo: Demonstrar a acurácia do G8 como ferramenta prognóstica para morte precoce em pacientes brasileiros idosos com câncer e determinar a sobrevida em seis meses de acordo com a classificação obtida. Métodos: pacientes com câncer (60 ou mais anos) com neoplasia sólida foram incluídos em uma coorte prospectiva oncogeriátrica brasileira, entre 2015 e 2017. Na admissão, antes de terapia oncológica, foi aplicada a Avaliação Geriátrica Ampla envolvendo 12 questionários. Para este estudo, o G8 foi estimado a partir da Mini Avaliação Nutricional (MAN), polifarmácia (mais de 3 medicações por dia), auto-avaliação de saúde e idade do paciente. No estudo de acurácia, um escore ≤14 no G8 foi considerado anormal e o padrão ouro adotado foi a morte precoce (óbito que ocorreu em até seis meses de admissão na coorte). Utilizando o modelo de riscos proporcionais de Cox foram estimadas as razões de risco para morte precoce. As curvas de sobrevida obtidas pelo método Kaplan-Meier foram comparadas pelo log rank. Resultados: 889 pacientes foram incluídos no estudo e 145 (16,3 %) morreram em 6 meses. Na coorte 52% eram homens, com extremos de idade 60 e 97, média 72,5 ± 0,24; 38% possuíam < de 70 anos; as neoplasias mais comuns foram próstata (31,2%), trato digestivo (21,9%) e mama (16,0%); 30,4% dos pacientes tinham doença metastática na admissão. Para todos os pacientes com pontuação < ou igual a 14, a sensibilidade do G8 foi 88,3% (IC 95% 81,9-93,0); especificidade 54,0% (IC95% 50,4 – 57,7); valor preditivo positivo 27,2% (IC 95% 23,3 -31,5) valor preditivo negativo 95,9% (IC 95 93,6- 97,6). A área sob a curva ROC foi 0,819. Para aqueles com mais de 70 anos, a sensibilidade do G8 foi 91% (IC95% 83,4-96,1); especificidade 48,0% (IC95% 43,1-52,9). Pacientes com escores normal e anormal mostraram diferenças significativas na probabilidade de sobrevida (log rank p < 0,001). Conclusão: Um escore ≤ 14 no G8 foi preditor forte e consistente para morte precoce, em idosos com 60 ou mais anos. Esse achado fortalece a utilidade clínica deste instrumento e pode ser uma opção para ampliar a prática de avaliação geriátrica em países em médio-baixo desenvolvimento econômico com população mais jovem.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAvaliação Geriátricapt_BR
dc.subjectMedição de Riscopt_BR
dc.subjectAnálise de Sobrevidapt_BR
dc.titleValidação do g8 e sua acurácia como preditor de óbito em pacientes oncológicos com idade igual ou superior a 60 anospt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Paliativospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages65 fpt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
dc.higia.areaCuidados paliativos em saúde no ciclo vitalpt_BR
dc.higia.pesqEstudos clínicos, epidemiológico e translacionais de doenças e agravos que necessitam de cuidados paliativospt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional ­Cuidados Paliativos associado à Residência em Saúde

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