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dc.contributor.authorVeloso, Lorenna Andrade-
dc.date.accessioned2019-09-06T15:10:41Z-
dc.date.available2019-09-06T15:10:41Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/212-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O controle do Trato Urinário Inferior depende de processo complexo para adquirir coordenação entre inervação somática e involuntária, integrados a outros locais do sistema nervoso central. No desenvolvimento infantil, a continência diurna e noturna geralmente ocorre até cinco anos de idade. Distúrbio do Trato Urinário Inferior (DTUI) é o termo utilizado para indicar anormalidades no funcionamento deste segmento do sistema urinário e o de causa funcional é caracterizado por disfunção vesical sem defeitos anatômicos ou de origem neurológica. O diagnóstico é principalmente clínico com padronização dos sintomas do trato urinário inferior pela International Children’s Continence Society. O DTUI determina percentual elevado de morbidade incluindo a doença renal crônica. Por serem vítimas de constrangimentos, punições pelos adultos, as crianças podem apresentar distúrbios neuropsicológicos comprometendo a qualidade de vida e o rendimento escolar. OBJETIVOS: Avaliar os marcos do controle miccional e dificuldades do cotidiano dos portadores de DTUI, descrever a qualidade de vida (QV), nível cognitivo e desempenho escolar, relacionando QV e nível cognitivo e desempenho escolar. MÉTODO: Estudo prospectivo, de série de casos envolvendo pacientes portadores de DTUI acompanhados no ambulatório de nefrologia pediátrica de hospital terciário. Foram aplicados o questionário de avaliação da qualidade de vida Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL Versão 4.0), o Teste de Desempenho Escolar (TDE), teste de matrizes progressivas de Raven. RESULTADOS: Vinte e duas crianças foram incluídas, a maioria do sexo feminino e de classes sociais menos favorecidas. A idade média foi 9,09 ± 4,79 anos sendo que 68,1% delas tinham entre 8 e 12 anos. Os sintomas observados com maior frequência foram urge-incontinência, manobras de contenção e enurese e 63,6% tinham síndrome do distúrbio de eliminações associada. A média de idade da retirada de fraldas durante o dia e à noite foi 3,9 ± 2,6 e 5,6 ± 2,8 anos respectivamente e do início dos sintomas foi 5,1 ± 2,9 anos. Os cuidadores acreditavam que as perdas urinárias e/ou sintomas ocorriam por “preguiça da criança de ir ao banheiro” e/ou que as perdas eram “de propósito”. Houve relato de 17 cuidadores que já tinham brigado com os portadores de urge-incontinência/enurese, sete já tinham batido e 10 das crianças já tinham sido submetidas a situações constrangedoras por algum adulto devido à doença. As crianças com enurese e/ou com urgência/urge-incontinência são vítimas de apelidos, tendo muitas vezes que esconder os sintomas e/ou roupas sujas, entre outros. Dezessete dos pacientes tinham recebido reclamações de professores, geralmente pela maior necessidade de ir ao banheiro. A média dos escores de QV: 70,99 ± 12,6, e a menor média entre as dimensões foi a escolar. No TDE, 55% tiveram desempenho inferior à média geral e testes de Matrizes de Raven mostrou que 60% estão intelectualmente em nível médio. Relacionando a QV com os resultados do TDE, a menor média dos escores foi observada em pacientes com nível médio e inferior. Em relação ao teste de Matrizes de Raven, os pacientes com capacidade intelectual média, e abaixo da média tiveram os piores resultados de qualidade de vida. CONCLUSÃO: O Distúrbio do Trato Urinário Inferior pode influenciar negativamente relações familiares e sociais, o desempenho escolar e a qualidade de vida das crianças portadoras. Ressalta-se a importância do diagnóstico de DTUI para conscientização dos adultos responsáveis e tratamento precoce dos portadores visando melhorar a qualidade de vida desses pacientes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSintomas do trato urinário inferiorpt_BR
dc.subjectIncontinência urináriapt_BR
dc.subjectEnuresept_BR
dc.titleQualidade de vida, nível cognitivo e desempenho escolar em crianças portadoras de distúrbio do trato urinário inferior funcionalpt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Paliativospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages99 fpt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
dc.higia.areaCuidados paliativos em saúde no ciclo vitalpt_BR
dc.higia.pesqControle dos sintomas, reabilitação e qualidade de vida e morte em cuidados paliativospt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional ­Cuidados Paliativos associado à Residência em Saúde

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