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dc.contributor.authorBurity, Edjane Figueiredo-
dc.date.accessioned2019-10-14T15:47:09Z-
dc.date.available2019-10-14T15:47:09Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/301-
dc.description.abstractIntrodução: A espirometria com avaliação da resposta a broncodilatador é um teste utilizado no diagnóstico de doenças respiratórias de adultos e crianças de maior idade, mas ainda pouco utilizado na avaliação do pré-escolar. Um fator limitante é o baixo percentual de pré-escolares que consegue expirar por um segundo ou mais, recomendando-se que se utilize, para essa faixa etária, medidas de volume expiratório forçado no primeiro meio segundo (VEF0,5) da capacidade vital forçada (CVF) e volume expiratório forçado em 0,75 segundo da CVF (VEF0,75), para substituir o volume expiratório forçado em um segundo (VEF1) naqueles que não conseguem expirar por até um segundo. Ainda não há estudos suficientes, para que se possa estabelecer concordância sobre qual ponto de corte dessa resposta seja mais adequado para aplicação no pré-escolar. Objetivos: Determinar o ponto de corte de resposta ao broncodilatador em pré-escolares assintomáticos do ponto de vista respiratório, utilizando-se o percentil 95 de resposta dos parâmetros VEF1, VEF0,5, VEF0,75 e FEF25-75; Definir equação de valores de referência para o VEF0,75. Determinar a acurácia e aceitabilidade do VEF1, VEF0,5, VEF0,75 e FEF25-75 na avaliação da resposta ao broncodilatador em pré-escolares. Métodos: Realizaram-se dois estudos concorrentes: um de avaliação de parâmetros de precisão de resposta a broncodilatador e, outro, de validação de teste diagnóstico, com coleta de dados de fevereiro a dezembro de 2014, através da aplicação de questionários a crianças pré-escolares de três a cinco anos de idade, selecionadas de 18 creches e escolas públicas da cidade de Recife, Brasil. Para o primeiro estudo, desenhado para estabelecer pontos de corte de resposta a broncodilatador; o cálculo da amostra, para identificar o número de crianças necessário para se conseguir um aumento percentual médio do VEF0,75 de 4,5% com desvio padrão de 5,1%, encontrado por Borrego et al, com 95% de confiança e erro de estimação de 1% foi, no mínimo, 100 crianças. Para o segundo estudo, de validação de teste diagnóstico, o cálculo amostral para estimar o percentual de crianças com sibilância que ultrapasse os limites de 95% de resposta ao broncodilatador, medida pela variação pós broncodilatador do VEF0,5, com confiabilidade de 95%, erro de estimação de 5% e prevalência de sibilância persistente de 12%, encontrada por Kuruculaaratchy et al, foram 162 crianças. Foram avaliados os parâmetros CVF, VEF1, VEF0,5 VEF0,75 e FEF25-75. No primeiro estudo, foram determinados os pontos de corte de resposta ao broncodilatador através do cálculo do percentil 95 de resposta: da variação absoluta pós broncodilatador, porcentagem de variação em relação aos valores basais e porcentagem de variação em relação aos valores previstos dos parâmetros VEF1, VEF0,5 VEF0,75, e FEF25-75. No segundo estudo, foram validados os pontos de corte encontrados no primeiro estudo, aplicando-os aos grupos de análise: Assintomáticos, Sibilantes Intermitentes e Sibilantes Recorrentes. Resultados: No primeiro estudo, a amostra inicial foi 266 crianças, mas realizaram manobras aceitáveis e reprodutíveis apenas 160 (60,0%) crianças. Em relação à idade, 19 (11,9%) tinham 3 anos, 74 (46,3%) 4 anos e 67 (41,9%) 5 anos. Foi realizada equação de valores de referência para o VEF0,75, separada por sexo. Os pontos de corte de resposta ao broncodilatador encontrados, para o VEF1, VEF0,5 VEF0,75, e FEF25-75, em relação à variação percentual do previsto, foram respectivamente de 11,6%, 16,0%, 8,5% e 35,5%. No segundo estudo, a amostra inicial foram 372 crianças, mas apenas 223 (60,0%) conseguiram realizar testes aceitáveis e reprodutíveis: 160 (71,7%) Assintomáticos; 42 (18,8%) Sibilantes Intermitentes, 21 (9,4%) Sibilantes Recorrentes. A distribuição etária foi assim representada: 23 (10,3%) com 3 anos, 98 (43,9%) com 4 anos e 102 (45,7%) com 5 anos. Não houve diferença significante entre as médias dos parâmetros espirométricos na fase basal, nos diversos grupos. A análise da curva ROC mostrou que os grupos Assintomáticos e Sibilantes (intermitentes e recorrentes, analisados em conjunto) não diferiram significativamente. A sensibilidade dos pontos de corte de resposta ao broncodilatador testados para o VEF0,5 e VEF0,75 foram menor que 9% e a especificidade maior que 93%. Conclusão: Esse é o primeiro estudo que se tem conhecimento na literatura embasada sobre a definição dos pontos de corte de resposta a broncodilatador por espirometria, em pré-escolares. Para maior praticidade clínica, recomendam-se os pontos de corte de ≥ 12,0%, ≥ 16,0%, ≥ 8,0% e ≥ 35%, respectivamente para variação percentual do VEF1, VEF0,5, VEF0,75 e FEF25-75 previstos. A avaliação da resposta a broncodilatador por espirometria convencional em pré-escolares não é um exame acurado, embora reprodutível, para discriminar assintomáticos de sibilantes, em estudos de base populacional.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectespirometriapt_BR
dc.subjectbroncodilatadorpt_BR
dc.subjectsensibilidade e especificidadept_BR
dc.titleResposta ao broncodilatador por espirometria: pontos de corte e acurácia em pré-escolarespt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages121 fpt_BR
dc.higia.orientadorBritto, Murilo Carlos Amorim de-
dc.higia.areaMétodos e técnicas de diagnóstico e tratamentopt_BR
dc.higia.pesqDoença respiratória na criança e no adolescentept_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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