Uso de auxiliares cognitivos por anestesiologistas

Abstract

Objetivos: Analisar o uso dos auxiliares cognitivos (AC), identificando o conhecimento e a aderência ao uso por anestesistas e residentes de anestesiologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP). Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, nos centros cirúrgicos do IMIP. Foi aplicado um questionário construído com base em uma escala de Likert com valores de 1 a 5, na qual os entrevistados especificam seu nível de concordância com uma afirmação. A verificação da concordância ou discordância das questões foi obtida por meio do ranking médio (RM), calculado através da média ponderada das respostas. Resultados: Na análise dos dados dos 40 participantes, o RM da utilização de auxiliares cognitivos em situações de emergência foi 3,32. A maioria dos participantes discordam que existam AC disponíveis no IMIP (RM=2,67). Em relação as barreiras para o uso do AC, a falta de hábito foi a mais citada (RM=3,70). Quanto a versão dos AC, a eletrônica foi preferível a impressa (RM=3,825). Conclusões: Os participantes da pesquisa foram concordantes sobre o uso do AC em situação de emergência. É importante uma maior disponibilização dessa ferramenta e a existência de práticas educacionais que orientam o seu uso. Há necessidade de mais estudos para avaliar o uso dos AC em situações de emergência.