Conhecimentos e práticas de médicos e enfermeiros sobre o manejo da dor no serviço de pronto-atendimento

Abstract

Objetivos: Avaliar o conhecimento e atitudes dos médicos e enfermeiros do Serviço de Pronto- Atendimento (SPA) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) sobre o manejo da dor. Métodos: Tratou-se de um estudo de corte transversal, em que médicos e enfermeiros do SPA do IMIP foram entrevistados. Calculou-se medidas descritivas como percentagem e proporções para as variáveis categóricas, e as variáveis numéricas foram expressas como médias e seus respectivos desvios padrão. Resultados: A maioria dos entrevistados, 37 (94.87%), concorda totalmente que é importante controlar a dor do paciente e refere que, muito frequentemente, 36 (92.31%) tentam oferecer de alguma forma alívio da dor. Quase metade, 18 (46.15%), discorda totalmente que o tratamento da dor pode ser deixado em segundo plano, mesmo em pacientes graves e afirma que concorda totalmente, 18 (46.15%), que essa medida leva a uma melhora no prognóstico do paciente. Conclusão: Diversas são as razões do não controle da dor do doente. Existem divergências conceituais entre os profissionais no referente ao uso regular da morfina ou, outros opioides, sempre levar a dependência física e destaca-se o déficit dos profissionais no manejo da dor, ao não usarem, regularmente, alguma escala para avaliá-la.