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dc.contributor.authorLima, Ana Luiza Magalhães de Andrade-
dc.date.accessioned2021-10-19T18:33:18Z-
dc.date.available2021-10-19T18:33:18Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/626-
dc.description.abstractIntrodução: as neoplasias são a segunda maior causa de mortes no Brasil e no mundo. A condução dos pacientes oncológicos, incluindo os pediátricos, tem sido motivo de grande preocupação e debate no ano de 2020, em virtude da pandemia do novo coronavírus, o Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), sendo sua infecção a doença do novo coronavírus 2019 (COVID-19). O Brasil é o terceiro país do mundo mais afetado e até dezembro de 2020, não existe terapêutica comprovadamente eficaz contra a doença. A detecção do SARS-CoV-2 por meio da reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa em tempo real (RT-PCR) é considerada como padrão-ouro no diagnóstico da infecção. Na faixa etária pediátrica predominam os casos leves ou assintomáticos e baixa letalidade, no entanto crianças abaixo de seis anos ou com comorbidades, como o câncer, estão mais propensas às formas graves da doença. A maioria dos cânceres em crianças apresenta comportamento agressivo, curto período de latência, necessitando de tratamento imediato e podendo requerer períodos longos de quimioterapia intensiva. Em contrapartida, quando comparados aos adultos, os pacientes pediátricos com câncer apresentam melhor resposta ao tratamento e melhor prognóstico. Foram observados desfechos clínicos mais graves em adultos com câncer e COVID 19 sobretudo aqueles com cânceres hematológico, de pulmão e em estágio metastático, mas na faixa etária pediátrica, os dados ainda são escassos. Objetivos: descrever características epidemiológicas, clínicas e exames complementares, retardo no tratamento oncológico e a frequência de óbitos em crianças com câncer e COVID-19, em hospital de referência do nordeste brasileiro, durante pandemia de infeção do SARS-CoV-2. Métodos: coorte envolvendo menores de 19 anos de idade em tratamento de câncer, durante abril a julho de 2020. Foram incluídos aqueles com diagnóstico confirmado por meio de detecção de RT-PCR para SARS–CoV-2, em swab naso/orofaríngeo nos pacientes sintomáticos ou antes de procedimentos invasivos e hospitalização. Os desfechos foram atraso no tratamento oncológico e óbito. Realizada análise descritiva e apresentado os resultados preliminares. Este estudo faz parte de um projeto âncora aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CEP) do IMIP. Os autores declaram ausência de conflitos de interesse. Resultados: foram acompanhadas 48 crianças, maioria com neoplasia hematológica (66,6%), sexo masculino (69%) e mediana de idade 5,5 anos. Do total, 16,6% foram assintomáticas; quando presentes, os sintomas mais observados foram febre (58,3%) e tosse (27,7%); 72,9% necessitou internamento hospitalar, 20% suporte em unidade de terapia intensiva e 10,5% assistência ventilatória invasiva e droga vasoativa. O tratamento oncológico foi adiado em 66,6% dos pacientes (média de 15 dias nas leucemias e de 22 dias nos tumores sólidos) e, 16,6% faleceram em até 60 dias após confirmação da infecção pelo SARS-CoV-2. Conclusões: a COVID-19 determinou atraso no tratamento oncológico das crianças com câncer e maior frequência de óbitos quando comparada à série histórica do serviço. Será importante analisar os fatores de risco para determinar o impacto na sobrevida.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectinfecção/epidemiologiapt_BR
dc.titleCaracterísticas epidemiológicas, clínicas e frequência de óbitos em crianças com câncer e covid-19: estudo de coortept_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages78 fpt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
dc.higia.coorientadorLins, Mecneide Mendes-
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos dos agravos prevalentes na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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