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dc.contributor.authorSilva, Josenilson Antônio da-
dc.date.accessioned2021-10-19T19:16:31Z-
dc.date.available2021-10-19T19:16:31Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/635-
dc.description.abstractCENÁRIO: a osteoporose é caracterizada pela perda da massa óssea, deterioração da microarquitetura e comprometimento significativo da força no tecido ósseo. É considerada a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos, com elevada taxa de morbimortalidade. Dados recentes revelam que 33% das mulheres na pós-menopausa podem apresentar osteoporose na coluna lombar ou no fêmur. O diagnóstico atual está relacionado à documentação de fraturas não traumáticas (usualmente por radiografia) ou através da diminuição da densidade mineral óssea analisado por densitometria óssea. A ultrassonografia quantitativa surge como método inovador para avaliação óssea tendo em vista sua portabilidade, fácil manuseio, ausência de exposição à radiação ionizante e baixo custo por exame, características que sugerem seu possível uso como teste de triagem para o diagnóstico de osteoporose. OBJETIVO: verificar a sensibilidade e especificidade da USQ (ultrassonografia quantitativa) como teste de triagem para o diagnóstico de osteoporose quando comparada ao método padrão-ouro, a DXA (densitometria óssea) e analisar sua relação com o escore FRAX (Ferramenta de avaliação de risco de fratura) e outras variáveis intervenientes. MÉTODOS: foi realizado um estudo de acurácia baseado no The Standards for Reporting of Diagnostic Accuracy (STARD) com pacientes acima de 60 anos, sem diagnóstico prévio de osteoporose, atendidos no ambulatório de endocrinologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) no período de agosto de 2019 a janeiro de 2020. Foram analisadas variáveis clínicas e antropométricas diretamente dos prontuários. Os pacientes foram submetidos a quantificação da densidade óssea no rádio por ultrassonômetro, em no mínimo três aferições consecutivas, obtendo-se a média da velocidade do som no osso. Os dados clínicos e da densitometria óssea foram coletados do registro de acompanhamento do serviço de endocrinologia do IMIP. Para análise estatística foram realizadas análises de concordância utilizando o coeficiente de correlação de Lin, método de Bland-Altman e modelos regressão logística simples e multivariada. Em todos os testes foi adotado o nível de significância de 5%. RESULTADO: participaram do estudo 67 pacientes sendo 50 (76,2%) do sexo feminino e 17 (23,8%) do sexo masculino. O diagnóstico de osteoporose por densitometria óssea foi encontrado em apenas 20,1% dos pacientes do sexo masculino e em 42,6% no sexo feminino. A maioria dos pacientes (97% ) foram classificados como baixo risco de fratura no escore FRAX. Não houve correlação estatisticamente significativa entre os valores de T-score da USQ e o T-score da DXA nas regiões do colo do fêmur, fêmur, coluna lombar. A USQ mostrou sensibilidade de 65,2%, especificidade de 100% (VPP 100%/ VPN 82,9 %) e acurácia de 87,1% na determinação do status ósseo em normal, osteopenia ou osteoporose e sensibilidade de 72% com especificidade de 100% (VPP 100%/VPN 46,1 %), com acurácia 77,4% quando a classificação clínica do T-score foi reduzida para “normal” ou “alterado” (osteopenia + osteoporose). CONCLUSÃO: a despeito com baixa correlação direta com os valores de T-score da DXA, a USQ demonstrou boa sensibilidade e especificidade para o diagnóstico da não normalidade óssea, podendo ser sugerida como método de triagem pra o diagnóstico da osteoporose.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectultrassonografiapt_BR
dc.subjectosteoporosept_BR
dc.subjectdensitometriapt_BR
dc.titleUltrassonografia quantitativa para mensuração óssea em idosos: um teste de triagem para detecção de osteoporose?pt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Intensivospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages68 fpt_BR
dc.higia.orientadorAndrade , Lívia Barboza de-
dc.higia.coorientadorCarvalho, Érico Higino de-
dc.higia.pesqEstudos clínicos, epidemiológicos e translacionais de doenças e agravos que necessitam de cuidados intensivos.pt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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