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dc.contributor.authorNotaro, Adriana Leal Griz-
dc.date.accessioned2023-06-07T02:50:05Z-
dc.date.available2023-06-07T02:50:05Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/935-
dc.description.abstractIntrodução: a doença autoimune da tireoide está frequentemente associada a outras doenças autoimunes, incluindo a falência ovariana prematura (FOP). Diante desse fato, é fundamental conhecer como se comporta a reserva ovariana das mulheres com anticorpos antitireoidianos positivos, pois, caso haja um comprometimento mais acelerado de sua reserva, deve-se receber aconselhamento reprodutivo com possibilidade de criopreservação de óvulos antes que evolua para uma possível FOP. Objetivo: comparar a reserva ovariana de mulheres em idade reprodutiva, com e sem anticorpos antitireoidianos, por meio da dosagem do hormônio antimülleriano (HAM) e da contagem de folículos antrais (CFA). Métodos: foi realizado um estudo transversal retrospectivo através da análise dos dados de prontuários de mulheres atendidas em uma clínica de reprodução assistida, Amare – Ginecologia e Reprodução Humana, em Recife, Pernambuco, Brasil, no período de fevereiro de 2017 a dezembro de 2021. Foram incluídas neste estudo mulheres com idade entre 18 e 49 anos, cujos prontuários apresentavam dados sobre a pesquisa dos anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO) e antitireoglobulina (anti-Tg) e avaliação da reserva ovariana (HAM e CFA). Foram excluídas mulheres com história de tabagismo, cirurgia ovariana prévia, quimioterapia ou radioterapia pélvica prévias, alterações cromossômicas, embolização de artéria uterina prévia, diagnóstico de hipotireoidismo não autoimune e doença de Graves conhecida. As participantes foram divididas em dois grupos, sendo um grupo constituído por mulheres com autoimunidade tireoidiana (anti-TPO e/ou anti-Tg positivos), e o grupo controle composto por mulheres com ambos os anticorpos negativos. Os níveis de HAM e a CFA foram comparados entre os grupos. Também foram realizadas subanálises com base na idade, tipos de anticorpos e marcadores de função tireoidiana. Além disso, uma análise bivariada e modelos de regressão multivariadas foram usados para estimar a associação da presença dos anticorpos com a reserva ovariana e possíveis variáveis confundidoras. Resultados: foram incluídas 188 participantes, 63 com autoimunidade tireoidiana e 125 controles. Não houve diferença nos níveis de HAM ou na CFA entre os grupos. No entanto, na análise de subgrupos por idade, observou-se uma tendência a medianas maisbaixas de HAM em mulheres acima de 39 anos com autoimunidade tireoidiana (0,9 ng/mL vs. 1,5 ng/mL, p = 0,08). Em uma subanálise por anticorpos, encontrou-se que a mediana da CFA foi significativamente menor no grupo com anticorpos antitireoglobulina (anti-Tg) em relação ao grupo sem esse anticorpo (8,0 folículos vs. 11.5 folículos, p = 0,036). Também foi encontrada uma prevalência significativamente maior de anti-Tg em mulheres com baixa reserva ovariana em comparação com aquelas com reserva normal (60,7% vs. 39,3%, p = 0,038). Conclusões: apesar de não termos encontrado diferença significativa nos níveis de HAM e na CFA entre as mulheres com autoimunidade tireoidiana e o grupo controle, as análises de subgrupo sugerem que a reserva ovariana de mulheres com TH parece ser comprometida de forma insidiosa ao longo dos anos, com CFA diminuída em mulheres com anticorpos antitireoglobulina positivos. ABSTRACT: Background: Autoimmune thyroid disease is often associated with other autoimmune diseases, including premature ovarian failure (POF). Therefore, understanding how the ovarian reserve behaves in women with thyroid autoimmunity (TAI) is critical. For instance, if an accelerated impairment of their ovarian reserve may occur, these women should receive reproductive counseling with the possibility of fertility preservation before POF is established. Objective: to compare the ovarian reserve between women of reproductive age with and without TAI, by measuring anti-müllerian hormone (AMH) levels and antral follicle count (AFC). Methods: a retrospective cross-sectional study was performed through the analysis of data from medical records of women who attended an assisted reproduction clinic, Amare – Ginecologia e Reprodução Humana, in Recife, Pernambuco, Brazil, from February 2017 to December 2021. Women between 18 and 49 years of age with data evaluating TAI and assessment of their ovarian reserve (AMH and AFC) were included in this study. Women with a history of smoking, previous ovarian surgery, previous pelvic chemotherapy or radiotherapy, chromosomal alterations, previous uterine artery embolization, diagnosis of non-autoimmune hypothyroidism and known Graves' disease were excluded. The participants were divided into two groups, the TAI group consisting of women with positive antithyroperoxidase antibody (anti-TPO) and/or antithyroglobulin antibody (anti-Tg), and the control group consisting of women with both negative antibodies. AMH levels and AFC were compared between groups. We also performed subanalyses based on age, antibody types, and thyroid function markers. In addition, a bivariate analysis and multivariate regression models were used to estimate the association of TAI with ovarian reserve and possible confounding variables. Results: 188 participants were included, 63 with TAI and 125 controls. There was no difference in AMH levels or AFC between the groups. However, in the analysis of subgroups by age, a trend towards lower medians of AMH was observed in women over 39 years of age with TAI (0,9 ng/mL vs. 1,5 ng/mL, p = 0,08). In an antibody subanalysis, AFC was found to be significantly lower in the group with positive anti-Tg antibodies compared to the group without this antibody (8,0 follicles vs. 11,5 follicles, p = 0,036). We also found a significantly higher prevalence of anti-Tg in patients with low ovarian reserve compared to those with normal reserve (60,7% vs. 39,3%, p = 0,038). Conclusions: Despite we found no significant difference in AMH levels and AFC between women with TAI and the control group, subgroup analyzes suggest that the ovarian reserve of women with TAI appears to be insidiously compromised over the years with AFC decreased in women with positive antithyroglobulin antibodies.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAutoimunidadept_BR
dc.subjectHormônio antimüllerianopt_BR
dc.subjectReserva ovarianapt_BR
dc.titleAvaliação da reserva ovariana de mulheres em idade reprodutiva portadoras de anticorpos antitireoidianos atendidas em serviço de reprodução assistida de referência no nordeste do Brasilpt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages94 f.pt_BR
dc.higia.orientadorSouza, Alex Sandro Rolland de-
dc.higia.coorientadorLira Neto, Filipe Tenório-
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos em urologia e ginecologiapt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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