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dc.contributor.authorCâmara, Liliane de Araújo Saraiva-
dc.date.accessioned2023-11-03T14:42:08Z-
dc.date.available2023-11-03T14:42:08Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/958-
dc.description.abstractCenário: o cordão umbilical normal é composto por duas artérias e uma veia. Quando ocorre a presença de uma única artéria, há maior incidência de outras malformações no feto e, na presença destas, há maior associação com cromossomopatias. No entanto, quando a artéria umbilical única aparece de forma isolada, os estudos demonstram controvérsias em relação à associação com um maior risco de resultados perinatais adversos. Objetivo: determinar a associação de desfechos perinatais adversos com apresença de artéria umbilical única isolada (AUUi). Métodos: foi realizado estudo do tipo coorte retrospectivo com as pacientes atendidas na clínica Nova Diagnóstico por Imagem, serviço privado especializado em medicina fetal, na cidade de João Pessoa –PB, no Brasil, entre o período de julho de 2010 a fevereiro de 2022. Incluímos no estudo pacientes com diagnóstico ecográfico de artéria umbilical única no cordão umbilical, sendo excluídas gestação múltipla, presença de outras malformações e pacientes com informações incompletas no banco de dados. Obtivemos uma amostra de 94 pacientes, composta por todas as mulheres que preenchiam os critérios de elegibilidade no período do estudo (grupo de estudo). Selecionamos um grupo de fetos com cordão umbilical normal, apresentando três vasos no cordão (3VC), com os mesmos critérios de exclusão e de igual tamanho amostral para análise comparativa (grupo controle). Todas as pacientes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido enviado de forma digital através do Googleforms por meio de aplicativo de mensagem via celular, juntamente com formulário de coleta referente aos dados neonatais. Os dados sociodemográficos maternos e do acompanhamento ultrassonográfico da gestação foram obtidos por análise do banco de dados da clínica. Na análise estatística, as variáveis categóricas foram expressas em distribuição de frequência e Razão de Risco (RR) e os grupos foram comparados utilizando-se os testes qui-quadrado de associação ou exato de Fisher. Para as variáveis numéricas, foram obtidas medidas de tendência central e os grupos comparados utilizando o teste t de Student ou de Wilcoxon, quando apropriado. Foi considerado o nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) sob o número de CAAE 51829221.3.0000.5201. Resultados: encontrou-se uma maior taxa de AUUi em gestantes com menor número de gestações. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação às demais características maternas, obstétricas e resultados perinatais. O peso médio de nascimento foi semelhante entre os grupos de AUUi e 3VC, 3.167 ± 583 g e 3.257 ± 453 g, respectivamente. Embora tenha sido encontrada no grupo de AUUi maior frequência que no grupo controle de feto pequeno para a idade gestacional - PIG (6,3% x 5,3%), baixo peso ao nascimento (8,5% x 2,1%) e prematuridade (6,3% x 3,1%), essas diferenças não foram estatisticamente ignificativas. Também não se encontrou diferenças significantes entre os grupos em relação à alteração do volume do líquido amniótico, baixos escores de Apgar, mortalidade perinatal e necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Conclusões: a presença de AUUi não aumentou o risco para resultados perinatais adversos. ABSTRACT: Scenario: The normal umbilical cord is made up of two arteries and one vein. When a single artery is present, there is a higher incidence of other malformations in the fetus and, in the presence of these, there is a greater association with chromosomal disorders. However, when the single umbilical artery appears in isolation, studies demonstrate controversy regarding the association with an increased risk of adverse perinatal outcomes. Objective: to determine the association of adverse perinatal outcomes with the presence of an isolated single umbilical artery (iSUA). Methods: a retrospective cohort study was carried out with patients treated at the Nova Diagnóstico por Imagem clinic, a private service specializing in fetal medicine, in the city of João Pessoa – PB, in Brazil, between the period from July 2010 to February 2022. In the study, patients with an ultrasound diagnosis of a single umbilical artery in the umbilical cord, excluding multiple pregnancy, presence of other malformations and patients with incomplete information in the database. We obtained a sample of 94 patients, composed of all women who met the eligibility criteria during the study period (study group). We selected a group of fetuses with normal umbilical cord, with three vessels in the cord (3VC), with the same exclusion criteria and the same sample size for comparative analysis (control group). All patients signed an informed consent form sent digitally through Googleforms through a mobile message application, along with a collection form referring to neonatal data. The maternal sociodemographic data and the ultrasound follow-up of the pregnancy were obtained by analyzing the clinic's database. In the statistical analysis, the categorical variables were expressed in frequency distribution and Risk Ratio (RR) and the groups were compared using the chi-square test of association or Fisher's exact test. For numerical variables,measures of central tendency were obtained and groups were compared using Student's t test or Wilcoxon's test, when appropriate. A significance level of 5% was considered. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) under the number CAAE 51829221.3.0000.5201. Results: a higher rate of iSUA was found in pregnant women with fewer pregnancies. There was no significant difference between the groups regarding other maternal characteristics and obstetric and perinatal outcomes. Mean birth weight was similar between the iSUA and 3VC groups, 3,167 ± 583 g and 3,257 ± 453 g, respectively. Although higher rates were found in the iSUA group than in the control group related to small for gestational age - SGA (6,3% x 5,3%), low birth weight (8,5%x 2,1%) and prematurity (6,3% x 3,1%), these differences were not statistically significant. In addition, no significant differences were found between the groups in relation to changes in amniotic fluid volume, low Apgar score, perinatal mortality and need for admission to a neonatal Intensive Care Unit (NICU). Conclusions: the presence of iSUA did not increase the risk for adverse perinatal outcomes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCordão umbilicalpt_BR
dc.subjectArtéria umbilical únicapt_BR
dc.subjectResultado da gravidezpt_BR
dc.titleArtéria umbilical única isolada e resultados perinatais adversos: um estudo de coortept_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages75 f.pt_BR
dc.higia.orientadorKatz, Leila-
dc.higia.coorientadorAmorim, Melania Maria Ramos de-
dc.higia.coorientadorCoêlho, Isabela Cristina Coutinho-
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais no pré-natal, parto e puerpériopt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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