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dc.contributor.authorLira, Liana Ariel de Siqueira-
dc.date.accessioned2023-11-30T13:14:54Z-
dc.date.available2023-11-30T13:14:54Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/961-
dc.description.abstractObjetivo: O tromboembolismo venoso (TEV) é importante causa de morbimortalidade dentre os pacientes internados, incluindo as crianças. Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais evidente o impacto do TEV na população pediátrica e sua incidência vem aumentando progressivamente. Em quase todos os casos de TEV na pediatria algum fator de risco é identificado e a presença de cateter venoso central (CVC) é o principal deles. A identificação desses fatores de risco e o desenvolvimento de escores de estratificação de risco são as principais estratégias para reduzir os casos de TEV pediátrico. A maioria dos estudos realizados, entretanto, é de países desenvolvidos e os dados do Brasil ainda são desconhecidos. O presente estudo tem como objetivo determinar a frequência de TEV e descrever as características biológicas e clínicas dos pacientes pediátricos. Métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo corte transversal em hospital quaternário do nordeste do Brasil no período de janeiro de 2022 a fevereiro de 2023. Foram incluídos os pacientes internados com menos de 18 anos de idade com diagnóstico confirmado de TEV e excluídos os com trombose arterial ou trombose crônica. Foram avaliadas características biológicas, clínicas, diagnósticas e terapêuticas. Realizada análise descritiva dos dados e calculada a incidência de trombose hospitalar. O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do IMIP aprovou o presente estudo sob o número do Parecer: 5.371.804 (CAEE: 55563422.9.0000.520). Resultados: Foram avaliados 39 pacientes pediátricos com diagnóstico de TEV. A incidência de trombose hospitalar nessa faixa etária foi de 19,9 casos para cada 10.000 internamentos pediátricos. A mediana de idade ao diagnóstico foi de quatro meses e variou com extremos de12 dias de vida até 17 anos. A maioria dos pacientes (66,7%) era assintomática e teve diagnóstico incidental de TEV. Em todos os casos foi identificado algum fator de risco para TEV e em 74,6% deles existiam quatro ou mais fatores. Os principais fatores de risco foram presença de CVC e infecção (89,7% cada um). Comorbidades trombogênicas estavam presentes em 48,7% dos pacientes, em especial a cardiopatia congênita. Conclusões: O presente estudo evidencia incidência de TEV pediátrico abaixo das encontradas nos países desenvolvidos. Quando comparados com a literatura, as principais características foram maior frequência de CVC e infecção, além de maior frequência de recém-nascidos e cardiopatas. ABSTRACT: Objective: Venous thromboembolism (VTE) is an important cause of morbidity and mortality among hospitalized patients, including children. In recent years, the impact of VTE on the pediatric population has become increasingly evident and its incidence has been progressively increasing. In almost all cases of VTE in pediatrics, some risk factor is identified and the presence of a central venous catheter (CVC) is the main one. Identification of these risk factors and development of risk stratification scores are key strategies for reducing pediatric VTE cases. However, most of the studies carried out are from developed countries and data from Brazil are still unknown. The present study aims to determine the frequency of VTE and describe biological and clinical characteristics of pediatric patients. Methods: An observational, cross-sectional study was conducted at a Brazilian quaternary hospital between January 2022 and February 2023. Hospitalized patients under 18 years of age with a confirmed diagnosis of VTE were included in the study, while those with arterial or chronic thrombosis were excluded. Data on patients’ biological and clinical characteristics, diagnosis and treatment were evaluated. A descriptive data analysis was performed and the incidence of hospital-associated thrombosis was calculated. The institution’s internal review board approved the study protocol under reference 5.371.804 (CAEE: 55563422.9.0000.520). Results: Thirty-nine pediatric patients with a diagnosis of VTE were evaluated. The incidence of hospital-associated thrombosis in this age group was 19.9 cases per 10,000 pediatric hospitalizations. Median age at diagnosis was 4 months (range 12 days to 17 years). Most of the patients (66.7%) were asymptomatic, with VTE being diagnosed incidentally. In all cases, a risk factor for VTE was identified and in 74.6% of cases four or more factors were present. The principal risk factors were the presence of a CVC (89.7%) and infection (89.7%). Thrombogenic comorbidities, particularly congenital heart disease, were present in 48.7% of patients. Conclusion: The incidence of VTE found in the present study was lower than rates reported for developed countries. Compared to the literature, the principal characteristics were a greater frequency of CVC and infection and the fact that the cases consisted mainly of newborns and individuals with heart disease.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTrombosept_BR
dc.subjectTrombose venosapt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.titleFrequência e perfil de pacientes pediátricos com diagnóstico de tromboembolismo venoso em hospital de referência do nordeste do Brasil: estudo transversalpt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages122 f.pt_BR
dc.higia.orientadorDuarte, Maria do Carmo Menezes Bezerra-
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos de agravos prevalentes na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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