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dc.contributor.authorSilva, Ana Séphora Costa da-
dc.date.accessioned2019-04-15T17:30:03Z-
dc.date.available2019-04-15T17:30:03Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/96-
dc.description.abstractIntrodução: Na prática clínica, vem crescendo o interesse por grupo de antibióticos utilizados no passado. Este fato ocorre devido ao surgimento da resistência bacteriana aos antimicrobianos utilizados, principalmente no tratamento das infecções relacionadas à assistência à saúde em unidades de terapia intensiva, uma vez que requerem o uso de antibióticos de amplo espectro. Entre os fármacos utilizados no passado e que voltam a ter importância estão as polimixinas B e E. A polimixina E é a forma utilizada na maioria dos países, entretanto no Brasil a forma mais usada é a polimixina B. O espectro de atividade antibacteriana envolve principalmente os bacilos aeróbios Gram- negativos, enquanto os Gram-positivos e a maioria dos anaeróbios apresentam resistência intrínseca. Contudo, seu uso não está isento de importantes efeitos adversos, sendo descritos em crianças nefrotoxicidade em zero a 25% dos casos e neurotoxicidade em zero a 2,3%. A toxicidade é dose-dependente e reversível com a descontinuação do tratamento. A despeito da sua utilização, o conhecimento da farmacocinética desse agente em crianças é limitado devido à maioria dos estudos abordar a sua utilização em adultos, o que pode resultar em doses inapropriadas, toxicidade e desenvolvimento de resistência. Objetivo: Descrever o uso da polimixina B intravenosa em crianças com infecção grave internadas em unidade de terapia intensiva pediátrica. Método: Estudo descritivo, tipo série de casos, envolvendo crianças que utilizaram polimixina B no período de janeiro de 2011 a agosto de 2012 internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. Foram coletadas variáveis biológicas, clínicas, relacionadas ao uso da polimixina, microrganismos identificados, multirresistência, sítio de infecção e resposta clínica e microbiológica. Resultados: Nove pacientes utilizaram polimixina B. A idade variou de 14 dias a sete anos, com predominância do sexo feminino. Cinco pacientes apresentavam comprometimento nutricional e seis foram admitidos no pós-operatório imediato ou com complicações cirúrgicas. O tempo de permanência hospitalar pré-admissão na UTI variou de um a 83 dias e cinco pacientes foram readmitidos. Todos os pacientes foram submetidos à ventilação mecânica invasiva e cateter venoso central por tempo prolongado. Dentre os 12 espécimes Gram-negativos isolados os mais frequentes foram Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae, com padrão de multirresistência em seis pacientes. Pneumonia associada à ventilação mecânica e infecção associada à corrente sanguínea foram os sítios mais comuns (55,5% cada). A dose da polimixina variou de 12.500 a 45.000 U/Kg/d, sendo utilizada principalmente como monoterapia (77,7%). Negativação das culturas ocorreu em dois pacientes, nefrotoxicidade foi observada em um e neurotoxicidade em nenhum. Cinco pacientes evoluíram para o óbito, que foi relacionado à infecção. Conclusão: A maioria das crianças eram lactentes, todas tinham tempo prolongado de internamento, de ventilação mecânica invasiva e de cateter venoso central e utilizaram vários esquemas antimicrobianos. As bactérias Gram-negativas mais frequentes foram Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae, com padrão de multirresistência em seis pacientes. A letalidade foi elevada, apesar da droga ter sido bem tolerada (nefrotoxicidade em apenas uma criança). Estudos com maior número de crianças são necessários para uma avaliação mais acurada, sobretudo da efetividade e segurança deste antimicrobiano.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectpolimixinaspt_BR
dc.subjectterapia intensivapt_BR
dc.subjectbactérias Gram-negativaspt_BR
dc.titlePolimixina b venosa no tratamento de infecções graves em criançaspt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Intensivospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages80 fpt_BR
dc.higia.orientadorDUARTE, MARIA DO CARMO MENEZES BEZERRA-
dc.higia.coorientadorLEVY, SHEYLA SUELLE DOS SANTOS-
dc.higia.coorientadorMELLO, MARIA JÚLIA GONÇALVES DE-
dc.higia.areaCuidados Intensivos em Saúde Materno-Infantilpt_BR
dc.higia.pesqEstudos clínicos, epidemiológicos e translacionais de doenças não transmissíveis e agravos prevalentes na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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